"A respiração costal diafragmática é a forma de respiração que regula melhor a fonação; é a única aconselhável, porque proporciona maior provisão de ar com menor esforço, é invisível e silenciosa. Na inspiração, as costelas flutuantes afastam-se, aumentando a cavidade torácica no sentido transversal e oblíquo, dando preponderância ao alargamento da base, de onde parte o aumento proporcional do tórax em todos os seus diâmetros.
A respiração abdominal é mais apropriada para homens; o diafragma desce muito, comprimindo as vísceras abdominais e impelindo o ventre para fora. Segundo Landeau (Lês Dysodies), a respiração abdominal é prejudicial, sobretudo às mulheres, pela compressão que exerce sobre os órgãos genitais, sendo a causa de muitas disodias.
A respiração clavicular também é condenada, pois, sendo os pulmões mais estreitos no ápice, a pressão de ar é insuficiente, visível, fatigante, além de provocar o congestionamento das veias do pescoço. A elevação do peito e a sua convexidade impedem a dilatação da base dos pulmões ; não se pode ao mesmo tempo alargar e elevar o tórax.
A respiração varia, adaptando-se ás necessidades da voz falada ou cantada e não deve ser feita apenas como uma ginástica respiratória."
Texto extraído do livro Noções de Anatomia e Fisiologia do Aparelho Fonador
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